Gestão de Segurança
Gestão de Segurança: A busca da excelência na prestação de serviços de saúde, ou seja, na assistência farmacêutica ofertada, sempre esteve presente na Gestão das Unidades de Farmácia de Alto Custo, que trabalham sob o prisma de um sistema de qualidade que objetiva a melhoria contínua do atendimento aos pacientes, agilidade nos serviços, segurança e eficiência.
As Unidades de Farmácia de Alto Custo possuem Protocolos de Assistência devidamente implantados e revisados, sempre em acordo com a legislação vigente.
A Atenção Farmacêutica é um modelo inovador, centrado no paciente, que surgiu como alternativa para melhorar a qualidade do processo de utilização de medicamentos, promovendo resultados concretos na saúde da população.
Ao analisar as funções do profissional farmacêutico no contexto da atenção à saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ampliou a aplicabilidade desse modelo a toda a comunidade, reconhecendo a relevância da participação do farmacêutico, em conjunto com a equipe multiprofissional, na prevenção de doenças e na promoção da saúde.
Segundo a OMS, a Atenção Farmacêutica é:
“Um conceito de prática profissional em que o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção farmacêutica é o compêndio das atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e habilidades dos farmacêuticos na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de obter resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente” (OMS, 1993).
Objetivos da Atenção Farmacêutica nas Unidades de Farmácia de Alto Custo
- Promover a orientação sobre o uso racional de medicamentos a pacientes e cuidadores;
- Informar e conscientizar sobre a importância da conservação e do armazenamento adequado dos medicamentos;
- Oferecer educação continuada aos pacientes, por meio de encontros semestrais;
- Escriturar e revisar periodicamente o Guia Farmacoterapêutico;
- Criar folders orientativos sobre cuidados com a saúde, patologias e tratamentos;
- Desenvolver o informativo “Você Sabia?”, com curiosidades relacionadas a doenças e ao cotidiano dos pacientes;
- Implementar o “Cartão de Controle de Exames” para auxiliar no monitoramento da entrega de exames;
- Elaborar a Cartilha de Direitos e Deveres do Paciente;
- Criar um guia sobre as patologias atendidas pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF);
- Produzir e divulgar o material “Fato ou Fake”, esclarecendo mitos e verdades sobre medicamentos e patologias;
- Realizar ações educativas em datas importantes da saúde, como o Dia Nacional da Saúde e o Dia Mundial da Saúde.
Na visão da Organização Mundial da Saúde (OMS), Farmacovigilância é:
“Uma metodologia de identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema possível relacionado com fármacos.”
A seguir, esclarecemos algumas definições fundamentais para o entendimento da Farmacovigilância:
O que é Reação Adversa?
É qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado causado por um medicamento, observado em seres humanos quando administrado em doses terapêuticas habituais, com a finalidade de tratamento, prevenção ou diagnóstico.
O que são Erros de Medicação?
São eventos evitáveis que podem causar dano ao paciente ou resultar no uso inadequado do medicamento, estando relacionados à prática profissional, produtos, procedimentos ou sistemas.
O que é Desvio de Qualidade?
Trata-se do afastamento dos padrões de qualidade estabelecidos para um produto, como alterações de coloração, odor, sabor, precipitação, dificuldade de homogeneização, problemas na desintegração e dissolução, formação de gases, fotossensibilidade e termosensibilidade.
Também são considerados desvios de qualidade: presença de partículas estranhas, ausência de informações no rótulo, falhas na adesividade do rótulo, problemas no registro, troca de rótulo ou conteúdo, rachaduras e bolhas no material de acondicionamento.
Objetivos da Farmacovigilância nas Unidades CEAF
- Implantar e acompanhar as ações de Farmacovigilância nas Unidades de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF);
- Notificar desvios de qualidade de medicamentos;
- Notificar possíveis reações adversas a medicamentos;
- Elaborar materiais educativos e auxiliar na capacitação de pacientes e profissionais de saúde sobre o tema;
- Promover o uso racional e seguro de medicamentos;
- Desenvolver ações voltadas à segurança do paciente;
- Escriturar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente;
- Criar folder orientativo sobre o correto armazenamento de medicamentos termolábeis;
- Criar boletins informativos sobre as principais atualizações das legislações do Componente Especializado;
- Realizar o levantamento da estabilidade dos medicamentos termolábeis;
- Implantar checklist com a revisão dos processos realizados pelos pacientes, a fim de identificar e prevenir possíveis erros;
- Criar a tabela “Como me senti”, para que os pacientes possam relatar possíveis reações adversas ao uso dos medicamentos;
- Promover ações anuais em datas relevantes da saúde, como o Dia Mundial da Segurança do Paciente e o Dia do Uso Racional de Medicamentos;
- Criar e aplicar treinamentos sobre o sistema de cadastro e dispensação de medicamentos.
A Comissão de Apoio à Diversidade tem, entre suas finalidades, debater e promover ações de inclusão e diversidade no âmbito da SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, voltadas a públicos historicamente discriminados. Entre eles, destacam-se: pessoas negras, mulheres, povos indígenas, pessoas com deficiência física e intelectual, a comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexual e outras identidades), além das diferentes gerações — como jovens aprendizes e pessoas da terceira idade.
Atribuições dos membros da Comissão:
- Desenvolver materiais didáticos e estratégias que promovam a inclusão e o respeito à diversidade;
- Propor e apoiar ações que assegurem a inclusão de diferentes grupos em situação de vulnerabilidade ou invisibilidade social;
- Promover iniciativas baseadas em boas práticas de equidade, respeito e valorização da diversidade humana.
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 306/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é responsabilidade de todos os estabelecimentos assistenciais de saúde humana elaborar, implantar e implementar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).
Além disso, o PGRSS aplica-se a todos os serviços de saúde relacionados na Resolução Nº 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
A Comissão do PGRSS foi criada com o objetivo de garantir que os processos de gestão dos resíduos gerados nas Unidades de Farmácia de Alto Custo tenham encaminhamento seguro e eficiente, visando à proteção dos pacientes e colaboradores, à preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente.
Objetivos:
- Ordenar os resíduos de serviços de saúde conforme tipologia, de acordo com a Resolução CONAMA Nº 358/2005;
- Minimizar a geração de resíduos;
- Adequar a segregação na origem;
- Contribuir para o controle dos riscos de acidentes de trabalho;
- Controlar e reduzir os riscos ao meio ambiente;
- Controlar e reduzir os riscos à saúde pública;
- Assegurar o adequado manejo dos resíduos, buscando a melhoria contínua do PGRSS;
- Participar no Projeto “Hospitais Verdes e Saudáveis”, por meio da escrituração de projetos anuais desenvolvidos nas Unidades em prol do meio ambiente;
- Participar do Projeto “Hospitais Verdes e Saudáveis”, com projetos que abordem Mudanças Climáticas e Resíduos;
- Promover ações anuais para as principais datas ambientais, como “Dia da Água”, “Dia Mundial do Meio Ambiente” e “Dia da Árvore”;
- Promover a Educação Ambiental.
A Comissão do PGRSS é composta por colaboradores das Unidades de Farmácia de Alto Custo, que se reúnem mensalmente para estabelecer diretrizes e fornecer suporte técnico, científico e operacional, garantindo o correto manejo dos resíduos gerados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Qualidade de Vida é:
“A percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.”
O tema “Qualidade de Vida no Trabalho” tem ganhado cada vez mais relevância nas organizações, dada a relação direta entre condições adequadas de trabalho, bem-estar e produtividade.
A Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho (CQVT) atua conciliando duas perspectivas complementares: a dos colaboradores, quanto ao bem-estar e à satisfação no ambiente de trabalho, e a das instituições, quanto aos efeitos positivos dessas condições sobre a produtividade e a qualidade dos serviços prestados.
O principal objetivo da CQVT nas Unidades de Farmácia é estimular mudanças saudáveis no estilo de vida, por meio de ações e campanhas que conscientizem sobre a importância da prevenção de doenças, além de incentivar e apoiar hábitos e atitudes que promovam saúde, bem-estar e qualidade de vida ao longo de toda a trajetória profissional dos colaboradores.
O termo “sustentar” provém do latim sustentare, que significa sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar e cuidar. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve:
“Suprir as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas.”
A adoção de ações sustentáveis garante, a médio e longo prazo, um planeta em condições adequadas para o desenvolvimento das diversas formas de vida — incluindo a humana — e para a preservação dos recursos naturais essenciais à sobrevivência das próximas gerações.
A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), por meio das Unidades de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), vem incorporando progressivamente os princípios da sustentabilidade em sua gestão. São propostas ações que priorizam o uso racional dos recursos naturais, assegurando sua disponibilidade no futuro.
Objetivos:
- Desenvolver campanhas de conscientização sobre o uso responsável dos recursos naturais;
- Escriturar e publicar um Relatório de Sustentabilidade;
- Criar o informativo “Você Sabia?”, com curiosidades e informações relacionadas ao meio ambiente;
- Promover a reciclagem de tampas plásticas nas Unidades;
- Implantar uma Oficina de Reciclagem, incentivando práticas sustentáveis no cotidiano;
- Elaborar anualmente o Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) emitidos pelas Unidades.
